Mulher-Maravilha | |
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Dados sobre publicação | |
Publicado por | DC Comics |
Primeira Aparição | Histórico: All Star Comics #8 (Dez. de 1941) Moderna: Wonder Woman vol. 2, #1 (Fev. de 1987) |
Criado por | William Moulton Marston |
Características do personagem | |
Alter ego | Princesa Diana de Themyscira |
Espécie | Meta-humana |
Terra natal | Themyscira ou Ilha Paraíso |
Afiliações | Nação Themyscira Liga da Justiça |
Ocupação | Embaixadora, Guerreira e aventureia |
Parceria | Superman Batman |
Base de operações | Themyscira |
Parentesco | Hipólita (mãe) Donna Troy (irmã) |
Codinomes conhecidos | Diana Prince |
Habilidades | Entre várias habilidades, podemos citar:
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A Mulher-Maravilha (em inglês Wonder Woman) é uma super-heroína de histórias em quadrinhos e desenhos animados da DC Comics. Ela é a princesa de Themyscira (às vezes chamada de Ilha Paraíso), filha da rainha das amazonas, Hipólita. Sua mãe a criou a partir de uma imagem de barro, à qual cinco deusas do Olimpo deram vida e presentearam com superpoderes. Já adulta, foi enviada para o "mundo dos homens" para espalhar uma missão de paz, bem como lutar contra o deus da guerra, Ares. Tornou-se integrante da Liga da Justiça, assim como Superman e Batman. Ela foi a primeira heroína a ser criada, em 1941, pela DC Comics. Estreou em All Star Comics #8 (Dez. 1941).
O criador
Em entrevista datada de 25 de outubro de 1940, conduzida pela sua aluna Olive Byrne (sob o pseudônimo de "Richard Olive") e publicado pela Family Circle com o título de "Não ria dos Quadrinhos", William Moulton Marston descrevia o que viu como o potencial educacional das histórias em quadrinhos (um artigo deu sequência a entrevista e foi publicado dois anos mais tarde em 1942).[1] Este artigo chamou a atenção de Max Gaines, que empregou Marston como consultor educacional da National Periodicals e All-American Publications, duas das companhias que se fundiriam para dar forma a futura DC Comics. Foi nesta época que Marston decidiu criar um novo super-herói.
No início dos anos 1940, a DC Comics era dominada pelos personagens masculinos com superpoderes tais como Lanterna Verde, Batman, e o principal deles, Superman. Atribui-se à esposa de Marston, Elizabeth Holloway Marston, a idéia de se criar uma super-heroína:
William Moulton Marston, um psicólogo já famoso por inventar o polígrafo (precursor mecânico do laço mágico), teve a idéia para um tipo novo do super-herói, um que triunfaria não com punhos ou poderes, mas com amor. "Bom", disse Elizabeth. "Mas faça-lhe uma mulher.[2]" |
Marston apresentou a idéia à Max Gaines, co-fundador (junto com Jack Liebowitz) de All-American Publications. Marston desenvolveu a Mulher-Maravilha junto com Elizabeth.[2] Para criar a Mulher-Maravilha, Marston foi inspirado também por Olive Charles Byrne, uma mulher que viveu com ele em situação de poligamia[3] Para escrever as aventuras em quadrinhos da nova super-heroína, Marston usou o pseudônimo de Charles Moulton, combinando seu nome do meio com o de Olive.
Como o criador de um instrumento de medição crucial para o desenvolvimento do detector de mentiras. o polígrafo, Marston conluiu por suas experiências de que as mulheres eram mais honestas e confiáveis do que os homens. E pôde trabalhar com seu personagem mais eficientemente.
Daí, "a Mulher-Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo", Marston escreveu.[4] Embora Gloria Steinem tivesse colocado a Mulher-Maravilha na primeira capa autônoma de Ms em 1972, Marston, escrevendo bem antes, projetou a Mulher-Maravilha como representante de um modelo particular do poder feminino. O Feminismo discute que as mulheres são iguais aos homens e devem ser tratadas como elas são. Na mente de Marston, mulheres possuem o potencial não somente de serem tão boas quanto homens: podiam ser superiores em relação a eles.
Outros nomes
Na versão brasileira, já foi erroneamente traduzida como Miss América na época da Editora Ebal. Isto é digno de nota, pois a DC Comics já possuía uma heroína chamada Miss America, e também a Marvel. Em Portugal, a Mulher-Maravilha é traduzida como Supermulher, o que também é errôneo. Supermulher é o nome de duas personagens já existentes da DC Comics, sendo uma vilã do Sindicato do Crime, e outra uma heroína que apareceu em duas aventuras de Superman, e deixou de existir após Crise nas Infinitas Terras.
Poderes e habilidades
Os poderes da Mulher-Maravilha são enormes: Força física sobre-humana (capaz de rivalizar com seres poderosos como Superman), grande velocidade e agilidade e grande resistência física. A resistência dela, no entanto, é confusa, dado que pode suportar rajadas de seres poderosos, mas não resiste a balas, flechadas e tiros, e usa seus braceletes para desvia-los. É dito que tem a força de Herácles, a sabedoria de Atena, a beleza de Afrodite e a velocidade de Hermes. No Pré-Crise, ela tinha o dom de planar sozinha, substítuido pela capacidade de voar (atribuída em versões atuais). Também no Pré-Crise, ela possuía telepatia. Ela também é treinada em todas as habilidades de luta armada e desarmada da antiga Grécia. Ela fala as línguas Themysciriana, Grego moderno e antigo, inglês, português, castelhano, francês, chinês, russo e hindi.
Armas e equipamentos
A Mulher-Maravilha, além dos poderes, recebeu dos deuses presentes que ajudam a aumentar suas habilidades: dois braceletes indestrutíveis, que usa para desviar projéteis e raios, uma tiara que pode ser usada como bumerangue e um laço mágico inquebrável que faz com que as pessoas tocadas digam a verdade. O laço também fez o deus Ares enxergar a loucura de seus atos, pois se destruísse todos os humanos, não teria mais adoradores. Em histórias posteriores, escritas por Joe Kelly (o arco "Paraíso Imperfeito", na revista em quadrinhos/banda desenhada da Liga da Justiça) foi explicado que este laço (às vezes apelidado de laço da verdade) é um símbolo da verdade em nosso mundo, cabendo a Mulher-Maravilha, portanto, o papel de guardiã da verdade. A Mulher-Maravilha possuia uma espécie de rádio receptor/emissor de ondas telepáticas, com os quais podia se comunicar com as Amazonas que estavam em Themiscyra.
Na versão original a Mulher-Maravilha possuia um avião invisível feito do metal fictício Amazonium (pois ela não voava), causa de muitas piadas (na revista MAD, por exemplo) e que aos poucos foi sendo retirado das histórias. Mas seu uso destacado no seriado da TV dos anos 1970 e nos desenhos dos Super Amigos, fez com que ele fosse reutilizado algumas vezes nesse período. Com a versão da Mulher-Maravilha de George Perez, foi estabelecido que ela pode voar com seus próprios poderes; o avião foi descartado. Recentemente, o avião foi reintegrado a cronologia, sendo um dote da raça dos aliens lansiranianos.
Aparência
Basicamente, a Mulher-Maravilha é uma mulher caucasiana de cabelos pretos (os quais já foram curtos, longos, encaracolados e lisos), usando uma tiara dourada com uma estrela, seios fartos, um traje que combina bustiê vermelho com uma águia dourada como símbolo (sendo substituída por um duplo "W" nos anos 1980 até então), short azul com estrelas brancas e botas de cano longo vermelhas.[5] Depois da guerra civil em que sua mãe foi deposta do trono das Amazonas, a Mulher-Maravilha deixou de usar a tiara.[6]
História Pré-crise
A Ilha Paraíso era habitada pelas antigas amazonas da mitologia, e não havia homens na ilha. A Mulher-Maravilha veio ao mundo na Ilha Paraíso como uma estátua de menina criada por Hipólita, rainha das amazonas. Tão apaixonada por sua escultura, a rainha pediu aos deuses que dessem vida a figura, e foi atendida (semelhante ao mito grego de Pigmaleão). Recebeu o nome de Diana. Junto com a vida, os deuses também deram várias habilidades a garotinha, que já em tenra idade era forte capaz de arrancar uma árvore a mãos nuas e correr mais que uma gazela. Quando Diana estava adulta, Steve Trevor, piloto da Força Aérea americana colidiu com seu avião na Ilha Paraíso. A Rainha Hipólita decretou que a amazona que vencesse diversas provas entre elas teria a incumbência de levar Steve de volta aos EUA, e se tornaria uma campeã em nome das amazonas em território americano. Proibida de participar por sua mãe, Diana se disfarçou e ganhou o contesto, que incluía lutas armadas sobre kangoos (espécies de canguru nativos da Ilha Paraíso), competição de corrida, e aparar balas com seus braceletes. A Mulher-Maravilha adotou a identidade secreta de Diana Prince, uma enfermeira da Força Aérea americana. Era apaixonada por Steve Trevor. Nesta versão ela não voava realmente (planava em correntes de ar) e usava um rádio de ondas telepáticas. Na história publicada em Sensation Comics #1, janeiro de 1942, havia uma enfermeira de nome Diana Prince, a qual a Mulher-Maravilha ajudou. Esta Diana aceitou deixar que a super-heroína, que desejava ficar do lado do paciente Steve Trevor, assumisse sua identidade enquanto ela partiu para junto de um soldado namorado seu, que estava na América do Sul. Uma das personagens coadjuvantes de maior sucesso era a gordinha Etta Candy, uma das fãs da Mulher-Maravilha denominadas "Garotas Hollyday" (conforme tradução para o português na revista brasileira "Coleção DC 70 anos #3", da Editora Panini, julho de 2008).
Como oponentes, a Mulher-Maravilha tinha diversos vilões clássicos da Era de Ouro dos Quadrinhos (Maligna (originária de Saturno), Giganta, Mulher-Leopardo, Rainha Clea (da Atlântida), Doutora Veneno, a sacerdotisa Zara), algumas reformuladas na Era de Prata e que continuam aparecendo nas histórias modernas.
Sem poderes
No ano de 1969, as amazonas alcançaram seu 10.000º ano na Terra, e com isso tinham que se deportar para outra dimensão, a fim de renovar seus poderes. A Mulher-Maravilha recusou-se a acompanhá-las, pois Steve Trevor, seu amado, havia sido culpado de alta traição pelos Estados Unidos da América, e ela queria encontrá-lo e ajudar a limpar seu nome. Como resultado, Diana perdeu seus poderes e pediu afastamento da Liga da Justiça.
Diana abandonou as roupas tradicionais e os óculos, e passou a adotar um novo visual, para chamar a atenção de Steve e fazer com que ele esquecesse a Mulher-Maravilha e passou a usar o nome Diana Prince. Ela, neste estado, estrelou uma série cujo título em português era As aventuras de Diana (publicada na revista brasileira Quem Foi? da Ebal[7], com algumas histórias reeditadas pela Abril), na qual era um tipo de agente secreto, ajudada por I-Ching, um mestre oriental.
A ausência de poderes durou até 1972, quando Gloria Steinem, a editora real da revista feminista Ms. Magazine (já citada), ofendida pelo fato da maior super-heroína estar sem poderes, a pôs na capa da revista Ms. Magazine #1 com seu traje original. Isto gerou polêmica, e a DC rapidamente, em fevereiro de 1972, restaurou a Mulher-Maravilha com seu traje e poderes clássicos.[8]
"Morte"
No final de Crise nas Infinitas Terras, a Mulher-Maravilha recebeu uma rajada do Antimonitor, que involuiu seu corpo de modo que retornou no tempo, voltando a ser barro da Ilha Paraíso. Um último tributo a Mulher-Maravilha Pré-Crise foi vista em Legend of Wonder Woman, mini-série escrita por Kurt Busiek, 1986. Nesta saga, as amazonas se reúnem perante Hipólita, que conta uma aventura de Diana que houve antes de sua "morte". Ao final, a deusa Afrodite aparece, e diz que estava usando seu poder para manter esta versão pré-crise da Ilha Paraíso e suas habitantes a parte das mudanças causadas pela Crise nas Infinitas Terras; Hipólita diz que não deseja isso. Afrodite então atende seu pedido, eliminando os escudos místicos sobre a ilha. A ilha e as amazonas pré-crise começam a se dissolver, como se nunca tivessem existido. Como um último súplicio, Afrodite as transforma em estrelas. Todas as memórias e existência desta versão da Ilha-Paraíso, assim como a Mulher-Maravilha do Pré-Crise, deixam de existir…
Pós-crise
A primeira aparição de Mulher-Maravilha, na cronologia DC pós-Crise, é Wonder Woman vol. 2, #1 (Fev. 1987). Como super-heroína atuando com os outros heróis, ela apareceu na minissérie Lendas.
De acordo com a última redefinição da cronologia da Mulher-Maravilha feita por George Perez após a Crise nas Infinitas Terras, Hipólita e o restante das amazonas seriam a reencarnação de mulheres que ao longo da história morreram como resultado do ódio e da incompreensão dos homens. No caso, Hipólita foi a primeira mulher morta por um homem; a Princesa Diana (A Mulher-Maravilha) era a encarnação da filha não nascida desta mulher. Antes de serem exiladas na Ilha Paraíso, as Amazonas viveram na Grécia, de onde foram banidas após um conflito com Herácles (Hércules) e seus exércitos. Mulher-Maravilha só teria vindo ao mundo dos homens após Crise, o que também causou dela não ter participado da fundação da Liga da Justiça. Atualmente ela também não possui identidade secreta. A Mulher-Maravilha ganhou de Gaia, a Deusa Terra, o poder da telepatia e também o poder dos braceletes, que ao serem tocados soltam rajadas cósmicas capazes de ferir super-seres, além, é claro, de nenhum telepata conseguir invadir sua mente, graças à tiara. Etta Candy se casaria com o já idoso Steve Trevor, reintroduzido nas aventuras atuais.
Vilões
- Mulher-leopardo
- Giganta
- Ares
- Corporação Vilania
- Morgana Le Fay (DC Comics)
- Super-Mulher
- Circe (DC Comics)
Curiosidades
- O distribuidor de revistas norte-americano Todd McDevitt pediu Maribeth Castelli em casamento por meio de uma história da Mulher-Maravilha. Ele procurou o editor-chefe da DC Comics, Paul Levitz, e lhe perguntou se seria possível publicar a proposta. Levitz levou a idéia para o editor da revista, que acabou topando. O pedido apareceu na página 20 da publicação número 179 e foi elaborado por Phil Jimenez com base em fotos do casal.
- Em um episódio de Os Padrinhos Mágicos,Timmy e Poof são raptados por uma àguia,e Wanda diz:"Wanda Maravilha ao resgate!",e se veste como a Mulher Mulher Maravilha,uma clara paródia da super heroína
1 comentários:
A Mulher Maravilha eu considero uma das histórias mais linda que foi publicado pela DC Comics, na realidade, ela é linda, é de uma fantasia extraordinária. Na minha adolecência eu ficava louco por ela.No meu tempo de joventude, a mulher maravilha era a princesa da juventude.
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